Em 2003, Julia Pemberton e seu filho, William, foram assassinados por Alan, ex-marido e pai de William. Este crime revelou uma inquietante falta de preparação por parte da polícia e resultou numa campanha sustentada de responsabilização por parte da família de Julia.
Este caso, foi o principal estímulo para a adoção do modelo de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica (Domestic Homicide Reviews - DHRs) no Reino Unido.
Em 2006, o Home Office lançou um documento consultivo “Domestic Violence, Crimes and Victims (Act 2004)”, propondo que as entidades locais fossem autorizadas a realizar análises retrospetivas de homicídio ocorridos na sequência de violência doméstica. Nesse documento era também proposto que o Home Secretary poderia nomear uma entidade ou pessoa para liderar a realização das análises.
O documento de consulta instituía que a finalidade de uma análise retrospetiva seria identificar os ensinamentos a extrair após uma morte, melhorar o trabalho interinstitucional e a proteção às vítimas de violência doméstica.
O modelo está em vigor em Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte desde 2011.
Para mais informação consultar: https://www.gov.uk/government/collections/domestic-homicide-review e https://aafda.org.uk/domestic-homicide-reviews/