Estados Unidos

​Nos Estados Unidos em 1991, em resultado do homicídio de Veena Charon, a Commission on the Status of Women City and County de São Francisco solicitou a várias organizações, que efetuassem uma investigação pública de cariz multidisciplinar.

A investigação ao caso Charon identificou quatro deficiências relevantes nos serviços: o acesso, a comunicação/coordenação, a recolha de dados e a formação.

Como resultado desta revisão aprofundada, a cidade de São Francisco desenvolveu um sistema coordenado de resposta multidisciplinar de combate à violência doméstica, que serviu como modelo nacional.

Era apenas mais uma morte em São Francisco, mas foi após essa morte que se constituiu a primeira equipa de análise retrospectiva de homicídio em violência doméstica. Esta abordagem foi fortemente influenciada pelas equipas de revisão da morte de crianças (Durfee, Tilton Durfee, e Oeste, 2002; Rimsza, Schackner, Bowen e Marshall, 2002; Webster, Schnitzer, Jenny, Ewigman, & Alario, 2003).

A legislação também permitiu o desenvolvimento de Comissões/Equipas de Revisão de Homicídio em Violência Doméstica em toda a Califórnia.

Nos Estados Unidos as equipas variam em função dos procedimentos utilizados para a revisão e da profundidade da análise de casos concretos.​

A maioria das equipas funcionam e são formados com um mandato/missão por um ato normativo/legislativo. São enquadradas por protocolos estabelecidos entre vários organismos, têm orientações e corresponsabilização reforçada dos seus membros no que diz respeito à confidencialidade e estão vinculadas a orientações técnicas emanadas de um organismo federal responsável pelo desenvolvimento de uma rede nacional de equipas.​

Existem, atualmente, cerca de 175 equipas em funcionamento nos Estados Unidos.

Para mais informação consultar a National Domestic Violence Fatality Review Initiative (NDVFRI)

http://ndvfri.org/review-teams/​